domingo, 18 de agosto de 2013

Liverpool 1 x 0 Stoke City - Pós-jogo



O encontro que prometia, entre um time que queria se afirmar e outro que queria confirmação, cumpriu as expectativas e, de lambuja, ofereceu uma emoção extra nos minutos finais, como um pedido de desculpas do maior campeonato do mundo pela sua longa ausência.
E quando a bola rolou, desde o começo da partida, ficou bastante claro que o dia seria do goleiro.
Logo aos 13 minutos, após falha de Simon Mignolet, Robert Huth acertou aquele chute famoso, o “pegou na veia”, e por pouco não arrancou a baliza do estádio. Pouco depois, Kolo Touré também carimbaria o travessão – afinal, o dia não era dos zagueiros, mas sim do goleiro.
Alguns minutos mais tarde, acredite se quiser, José Enrique fez bela penetração pela esquerda, recebeu de Iago Aspas e carimbou a bola em Asmir Begovic – afinal, o dia não era dos laterais tampouco, mas sim do goleiro.
Daniel Sturridge, em um chutaço entre as pernas de Huth, abriu o placar aos 36 da etapa inicial – sem a menor culpa do goleiro.
Apesar disso, Jordan Henderson e Steven Gerrard massacrariam o coitado do goleiro visitante, que se virava como podia para evitar os tentos vermelhos – afinal de contas, o dia não era de meia algum, o dia era do goleiro.
Até que aos 42 minutos da etapa complementar, após cobrança de falta, Daniel Agger subiu livre na própria área para provar, definitivamente, que o dia não era dos zagueiros: em uma jogada sem perigo, o dinamarquês meteu a mão na bola e deu a chance do empate aos Potters.
Do outro lado do campo, Begovic abriu um sorriso satisfeito, percebendo que os deuses do futebol conspiravam, de fato, para que o dia fosse do goleiro. O que ele não sabia é que não era ele o goleiro a que o dia se destinava, mas sim Mignolet, cuja estrela brilhou em duas defezaças que deram ao Liverpool sua primeira vitória na temporada 2013/14 e, de quebra, ofuscaram os brilhos do próprio Begovic e do brasileiro Philipe Coutinho, o melhor em campo pelo lado dos Reds.

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